RESUMO DO PA MEMORIZAÇÃO
A pesquisa realizada demonstra que todo ser humano possui uma capacidade ilimitada de memorização, esta acontece no cérebro, mais especificamente no neocortex, os diversos tipos de memória são formados por redes de nerônios. Certas associações específicas entre local, datas, nomes ou rostos são perdidas quando as conexões no córtex se enfraquecem, principalmente durante o envelhecimento. O exercício mental, ao reforçar conexões antigas e criar outras novas, limita, provavelmente, essa deterioração. (FUSTER, 2005, p. 31). Descrevemos os diversos tipos de memória. A pesquisa também pretende analisar a relação da memória com o processo de aprendizagem e os diversos tipos de inteligência, destacando as diferenças deste processo com os QI.
Estamos escrevendo nosso relatório do PA, nesta página estão os principais tópicos de pesquisa, sínteses e comentários. Vamos acrescentar, alterar, sugerir novos conceitos e hiperlinks para as páginas pesquisadas. Agradecemos a todos pelas colaborações. |
Memória
- A memória é uma das capacidade humanas mais delicadas e ilimitadas, existem muitos estudos sobre ela, mas ainda há muito que pesquisar, utilizamos em nossa existência para fixar, evocar, reconhecer, localizar, etc, sob forma de lembranças, as impressões resultantes das experiências vividas, recuperando-as mais ou menos nítidas.
- As pesquisas demonstram que o processo da memória é extremamente complexo, pois que o sistema nervoso deve ser capaz de recriar, em ocasião posterior, o mesmo - ou o quase o mesmo - padrão de estimulação do sistema nervoso central.
- Não há uma região específica da memória, sabendo-se, por pesquisas relacionadas com os mecanismos bioquímicos da memória, que a memória de curso prazo circula pelo córtex pré-frontal e que informações mais duradouras passam pelo hipocampo, componente do sistema límbico, de especial importância no estudo das emoções, sendo depois armazenadas em função de várias regiões do córtex, e como a evocação das lembranças envolve, afinal, todo o córtex - que hoje se sabe que o cérebro organiza-se como que em módulos de funções inter-relacionadas, continua presente a dificuldade em se saber onde ou como se conservam (pessoas com lesões cerebrais graves, reencontram a memória perdida).
- A memória é quase sempre interpretativa; por isso, seguidamente imperfeita, quando não fragmentária. É que, até pela própria inferência do fator afetivo, a memória sempre retrata uma interpretação subjetiva do que foi percebido.
- São diversos tipos de memória
- Quanto a duração: muito curtas (segundos), intermediárias (de segundos a horas) e de longo termo (de horas a toda vida).
- Quanto ao processo em si: de fixação ou evocação.
- De acordo com o tempo de recuperação: distingue-se da imediata da retardada.
- Estruturas físicas e psíquicas: memória sensível, a visual, a auditiva e a motora, podendo-se relacionar nessa linha, também as chamadas memórias intelectual e afetiva.
- Outros critérios: a memória sensorial-motora (sensação e movimento), a autista (que alimenta o sonho e, nos transtornos mentais, o delírio) e a memória social, superior, que se caracteriza pela narração lógica.
- Uma mnemônica eficaz deve levar em conta, mesmo que ainda discutíveis, princípios relativos à associação de idéias, às concepções globalísticas (o todo é apreendido com mais facilidade que as partes), a boa inteligibilidade do conteúdo a ser memorizado, a vivacidade, a intensidade das impressões, a repetição, e principalmente, a repercusão afetiva (que vai significar o interesse e a atenção), de fundamental importância.
- Quanto ao esquecimento, destacamos as teorias:
- Do desuso
- Do recalcamento: certos esquecimentos não teriam como causa uma suposta fraqueza de memória, mas uma inibição devida a uma força contrária em que a ansiedade exerceria função significativa.
- Inibição retroativa: o aprendizado pode sofrer obstrução por outro.
- Consolidação
- Informação: informações redundantes são mais facilmente armazenadas e lembradas.
- Ilusão do "já visto", caracterizando um tipo de reconhecimento ligado a uma impressão de familiaridade com certos ambientes, pessoas, objetos ou situações que, no entanto, são vistas ou experimentadas pela primeira vez (esse fenômeno acontece freqüentemente nas crises epiléticas focais ou parciais, em que não há comprometimento da consciência, pode ocorrer, todavia, com qualquer pessoa normal, sugerindo a emersão de lembranças do subconsciente profundo, arquivo das experiência vividas em outras encarnações).
- Distúrbios da memória:
- Amnésias orgânicas: axiais, corticais ou específicas.
- Amnésias não-orgânicas:
- psicógenas: anterógradas ou retrógradas, parciais ou totais.
- hiperamnésias: visões panorâmicas da existência, pré-agônicas, exaltações ou outras manifestações mnemônicas semelhantes.
- Paramnésias: ilusões de memória, confusões de lembranças no tempo.
- A capacidade de memorização pode ser ampliada através de algumas técnicas. As técnicas de memorização basicamente são: associação, empilhamento, alfabeto fonético, palavras-chave e repetição.
- O método da associação consiste basicamente em se associar algo que se quer lembrar, e que é desconhecido, com alguma coisa que é familiar, ou que apresenta uma rima com a palavra de origem. Ou seja, associa-se algo difícil de lembrar com algo fácil de lembrar, de modo que tenham uma relação entre si.
- No método do empilhamento, cada item a ser lembrado aparece representado em nossa memória por uma figura, utilizando muita irreverência, cor, exagero e movimento. “Empilha-se”, literalmente, uma figura sobre a outra, através de algum detalhe, aquele que parece mais interessante.
- O método do alfabeto fonético trata-se de um poderoso método mnemônico, e consiste em associar números a fonemas.
- O método da “palavra chave” utiliza-se quadros mentais pré-estabelecidos, os quais nos auxiliarão na memorização; poderão ser do tipo alfa-numérico ou com palavras rimadas. Normalmente a mais utilizada é a técnica da repetição (leitura e releitura de textos).
- Estudos relativos a alimentação e doenças no cérebro veja mais...
- Considerando-se que a aprendizagem envolve a função intelectual do ser humano, e que esta só é possível a partir das informações que temos registradas na memória, ou seja, informações memorizadas, podemos dizer que os processos de memorização trazem influências diretas na aprendizagem. Ninguém consegue pensar sobre o que não sabe (conhece), no entanto, consegue pensar muito bem se tiver "armazenadas" informações a respeito do assunto. Segundo alguns autores, o ato de "aprender" envolve o raciocínio, que nada mais é do que "comparar informações que temos na memória". Podemos dizer que existe diferença entre: "aprender" e "lembrar" daquilo que se aprendeu, sendo que ambas as habilidades são complementares e essenciais para o desenvolvimento de um processo de "aquisição de novos conhecimentos". Não existe uma inteligência geral e sim múltipas inteligências, o cérebro humano também não abriga uma memória geral e sim formas de memorização e competências de concentração subordinadas a cada uma das inteligências. A identificação de múltiplas memórias permite a aceitação de que não podemos ser ótimos em todas mas podemos melhorar nosso desempenho em cada uma delas e, mais ainda, que, tão importante quanto memorizar alguns dados, é também aprender a esquecê-los quando necessário. O grande desafio de uma educação consciente consiste em selecionar o que deve ser lembrado, mas também o que deve ser esquecido. Uma memória colossal pode ser um fardo terrível para o ser humano.
Convidamos você a conhecer as estruturas do nosso pensamento em relação ao tema proposto, desde o início da pesquisa até o presente momento. Veja nossos mapas conceituais, temos muito que aprender, desta forma agradecemos as sugestões! |
REFERENCIAL TEÓRICO PESQUISADO E SUGERIDO:
ANTUNES, Celso. As inteligências múltiplas e seus estímulos. São Paulo: Papirus, 1998.
______. Alfabetização emocional:novas estratégias. Petrópolis: Vozes, 1999.
______. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis: Vozes, 1999.
GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
SILVA, Ana Beatriz B. Mentes inquietas.Rio de Janeiro: Napades, 2003.
GARDNER, Howard. A criança Pré-Escolar:Como pensa e como a escola pode ensiná-la. Porto Alegre: Artes Mèdicas, 1994.
_____. Inteligiências Múltiplas - A teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
_____. Estruturas da mente: A teoria das inteligiências múltiplas. Porto Alegre, Artes Médicas, 1994.
GOLEMAN, Daniel et all. Espírito Criativo. São Paulo: Cultrix, 1992.
_____. Trabalhando com a inteligência emocional.Rio de Janeiro: Objetiva, 1999.
_____. Inteligência emocional: A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. São Paulo: Objetiva, 1995.
GOTTMAN, John; DE CLAIRE, Joan. Inteligência Emocional: E a arte de educar nossos filhos. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.
SILVA, Ana Beatriz B. Mentes inquietas. Rio de Janeiro: Napades, 2003.
WEISINGER, Hendrie. Inteligência emocional no trabalho. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.
Petrópolis: Vozes, 2000. REVISTA ELETRÔNICA DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA EM NEUROCIÊNCIA "CÉREBRO & MENTE". Disponível em <http://www.cerebromente.org.br/home.htm> acessado em 28/09/2006.
Sabbatini, PhD, Renato M.E. Neurônios e Sinapses: A História de Sua descoberta. Disponível em <http://www.cerebromente.org.br/n17/history/neurons1_p.htm> acessado em 28/09/2006.
ZIMMERMANN, Zalmino. Perispírito. Campinas: Centro Espírita Allan Kardec, 2000. p. 286.
Falta completar:
Qual a interferencia dos medicamentos e alimentos
Existem diferenças entre as memórias de pessoas com diferentes índices de QI
Os métodos de memorização tem a mesma eficácia em todas as pessoas
O processo de memorização interfere na aprendizagem